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BAHIA CONTINUA LÍDER EM CAFÉ ARÁBICA NO NE

Redação - 30/07/2019 14:26 - Atualizado 30/07/2019

Os produtores baianos de café do tipo arábica vão manter a primeira colocação no Nordeste, com a previsão de 1,2 milhão de sacas e produtividade de 16 sacas por cada um dos 75 mil hectares de colheita. Segundo informações da coluna Tempo Presente do Jornal A Tarde, a projeção mais recente foi divulgada este mês pelo Sumário Executivo do Café, a partir de dados coletados pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, que está disponível na íntegra no Observatório do Café, coordenado pela Embrapa.

O Nordeste perde apenas para a região Sudeste, na lavoura de café arábica, que alcançará, em todo o País, 36,9 milhões de sacas de 60 quilos, com produtividade média de 25 sacas por hectare este ano. O café arábica preenche 1,47 milhão de hectares. O café arábica caracteriza-se por tipo de grão maior e polpa mais espessa que o conillon e tem um plantio quase cinco vezes maior. O volume de sacas do arábica também é muito superior aos 13,9 milhões de sacas previstos para o tipo conillon.

A produção do café arábica sofre o efeito do que os especialistas chamam de “bienalidade negativa”: produz muito em um ano e cai no seguinte. Em porcentagem, estima-se uma redução, este ano, de 22% em relação a 2018. Por este motivo, é provável que a produção do conillon supere o de arábica, em número de sacas, na Bahia, alcançando 1,7 milhão. As principais regiões produtoras são o sudoeste e a Chapada Diamantina. Minas Gerais, maior estado produtor do País, ocupa 977 mil hectares, que correspondem a 73% do total da região. A previsão é de produção de 26,12 milhões de sacas, com produtividade de 26,73 sacas por hectare.

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