O número de consumidores insatisfeitos com a própria vida financeira é menor do que quando se avalia a economia do Brasil como um todo, de acordo com sondagem da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgada hoje (26).
Considerando as condições atuais da vida financeira, 42% avaliam sua situação como ruim e 16% avaliam como boa. E para 41% a situação é regular. Com relação ao futuro, 56% dos consumidores estão otimistas para os próximos seis meses quando pensam no próprio bolso. Os pessimistas formam 14%, enquanto 3% não sabem responder.
A confiança de que as condições econômicas do país vão melhorar é o que mais nutre o brasileiro de esperança em relação as suas finanças, com 36% de citações. Também se destaca o percentual que acredita que conseguirá um novo emprego ou aumento de salário (33%). A boa gestão do orçamento é citada por 28%, enquanto 20% alegam estarem investimento em sua carreira. Outros 16% não sabem explicar a razão do sentimento positivo.
“O emprego e a renda são variáveis essenciais na formação da confiança, mas dependem de um ritmo mais vigoroso de avanço da atividade econômica, que segue a passos lentos. Após meses de revisões de crescimento para baixo, a expetativa é de que o êxito na aprovação da reforma da Previdência, o ensaio para as discussões de uma reforma tributária em breve e a liberação dos saques do saldo do FGTS reverta a tendência de queda da confiança”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.