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ALUNOS DA UNIRUY RECLAMAM DE CORTE DE BOLSAS

Redação - 25/07/2019 14:37 - Atualizado 25/07/2019

Os alunos da UniRuy, grupo administrado pela Wyden estão sofrendo com cortes de bolsas na instituição devido ao programa do governo federal de financiamento estudantil (FIES). Com suas bases criadas em 1976, o Fies foi reformulado ainda em 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso. No governo Lula, em 2000, foi ampliado e cobrava juros de 3,4% ao ano. Em 2014, o programa injetou R$ 13 bilhões nas instituições de ensino superior. Com a crise, o governo foi promovendo cortes constantes.

As instituições de ensino não têm conseguido manter o equilíbrio fiscal. No início desse ano, das 100 mil vagas ofertadas pelo Fies, apenas 38% foram preenchidas, de acordo com dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). É a pior taxa de ocupação desde 2016. Diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Sólon Caldas, afirma que as regras do Fies, priorizando cursos da área da saúde, engenharia e formação de professores, estão dissociadas dos desejos dos candidatos.

Membro da Associação dos Pais e Estudantes de Medicina do Estado da Bahia, Ruy Barreto afirma que o grupo vai representar contra a Laureate no Ministério Público por conta dos preços que são cobrados no curso de medicina. Hoje, a mensalidade está em torno de R$ 9 mil. “Vamos alegar que os reajustes promovidos não são transparentes. As bolsas foram retiradas sem diálogo”. Segundo Barreto, os funcionários da Unifacs nada podem fazer. “A Laureate está lá nos Estados Unidos”, diz.

Em resposta às queixas, a Wyden, empresa americana que está à frente da UniRuy, afirmou que as “as revisões nos percentuais de descontos estão previstas em contrato e que os alunos foram informados”. O grupo afirmou que a demissão de professores não é precariza o ensino. “A Wyden esclarece, ainda, que a saída de alguns professores se deu em processo que faz parte do ciclo avaliativo da instituição e que está de acordo com a legislação trabalhista”.As informações são do jornal da Metrópole.

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