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ALIMENTOS TÊM QUEDA E PUXAM DESACELERAÇÃO DO IPCA-15 EM JUNHO, NA RMS

Redação - 25/06/2019 10:25 - Atualizado 25/06/2019

Dos nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA-15, cinco tiveram altas em junho, na Região Metropolitana de Salvador. Os maiores aumentos ocorreram em Vestuário (0,99%) e Habitação (0,56%), que também exerceram as principais pressões de alta no mês. Dentre os gastos com moradia, a energia elétrica residencial (1,38%) teve a maior contribuição para o IPCA-15, na RMS, seguida pelo gás de botijão (1,62%). No vestuário, os aumentos nas roupas femininas (1,96%) e infantis (1,88%) foram as principais pressões, mas as roupas masculinas também tiveram variação positiva (0,73%).

Considerando os itens individualmente, porém, as passagens aéreas (25,64%) foram a principal pressão inflacionária no IPCA-15 de junho, na RMS. Tiveram também o maior aumento dentre todos os produtos e serviços que compõem o índice. Ao lado dos ônibus intermunicipais (2,07%), as passagens aéreas foram as principais responsáveis pela alta do grupo Transportes (0,22%) na prévia de junho.

Por outro lado, a significativa desaceleração do IPCA-15 no mês foi resultado, em grande parte, da deflação do grupo Alimentação e Bebidas (-0,69%). Ele teve variação negativa também no país como um todo (-0,62%) e em quase todas as áreas pesquisadas – subiu apenas na RM Fortaleza (0,09%). Na RM Salvador, a retração dos alimentos foi puxada pela alimentação em casa (-1,19%), com fortes recuos nos preços médios de produtos como a cebola (-11,13%), a batata-inglesa (-22,85%) e o tomate (-16,28%). Este último teve a primeira deflação após três meses de grandes altas e exerceu a principal influência individual no sentido de conter a prévia da inflação de junho, na RMS.

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