O número de magistradas em atividade cresceu apenas 1,2% nos últimos 10 anos. De acordo com o estudo “Diagnóstico da Participação Feminina no Poder Judiciário”, atualmente as mulheres representam 38,8% da magistratura brasileira, enquanto em 2009 eram 37,6%. Os dados foram apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nessa quinta-feira (17), durante o 1º Curso Nacional A Mulher Juíza – desafios na carreira e atuação pela igualdade de gênero.
Segundo a pesquisa, no caso dos tribunais superiores, nos quais os cargos dependem de uma nomeação com critérios menos objetivos para serem ocupados, o número de mulheres caiu de 23,6% para 19,6%, segundo a pesquisa. Os números contrastam com o crescimento expressivo do número de servidoras que trabalham nos tribunais de todo o país, que representam, hoje, 56,6%.
A Justiça do Trabalho é a que mais tem magistradas, com 50,5% do total, seguida pela Justiça Estadual (37,4%). A menor participação feminina na magistratura se dá na Justiça Militar estadual (3,7%).
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