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PUXADAS POR VESTUÁRIO E LIVROS VAREJO DA BAHIA APRESENTA QUEDA NAS VENDAS

Redação - 09/05/2019 13:00

Em março, na Bahia, 6 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram quedas nas vendas, frente ao mesmo mês de 2018. A única alta veio do segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,8%), enquanto as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo se mantiveram estáveis (0,0%).

Os recuos nas vendas foram maiores nos setores de livros, jornais, revistas e papelaria (-57,8%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-26,5%) e tecidos, vestuário e calçados (-10,7%). Porém, levando em conta o peso de cada atividade na estrutura do varejo baiano, os recuos em vestuário e livros foram, nessa ordem, os que mais contribuíram para o resultado negativo do comércio como um todo, em março.

O segmento de vestuário apresentou sua primeira retração no ano e ainda fechou o primeiro trimestre de 2019 com uma variação positiva nas vendas (0,5%). Já as vendas de livros mantiveram a forte trajetória de queda iniciada em julho de 2018, aumentando o ritmo em relação a janeiro e  fevereiro e acumulando recuo de 51,1% nos três primeiros meses de 2019.

Dentre os segmentos com resultados negativos em março, vale ressaltar também a queda nas vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,3%). Foi a primeira retração para essa atividade depois de quase dois anos de altas seguidas (vinha crescendo mês a mês desde maio de 2017). O segmento tem participação importante das vendas nos grandes sites de compras e havia sido, por muito tempo, uma das principais influências positivas para o varejo baiano como um todo.

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