A campanha nacional de vacinação contra o influenza, que começou no dia 10 de abril, já imunizou 60 mil indivíduos em Salvador, cerca de 10% do grupo prioritário. A meta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é vacinar pelo menos 570 mil pessoas – 90% da população elegível. Desde a última segunda-feira (22), o Ministério da Saúde incluiu mais um grupo entre o público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe. A partir de agora, policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas podem buscar uma das 128 salas de vacinação da capital baiana para se imunizar.
Os grupos prioritários que mais têm buscado a vacinação são crianças (30 mil) seguido dos idosos (11 mil). Por outro lado, pessoas com doenças crônicas (2.356 mil), as puérperas (1 mil) e professores (841) registram a menor procura nas salas de vacinação.”A baixa procura pela vacina por esses grupos nos preocupa já que neste ano de janeiro a abril foram registrados 70 casos e 3 óbitos por causa da Síndrome Respiratória Aguda. A vacina pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias e até 75% a mortalidade global por complicações da influenza”, alertou Doiane Lemos, subcoordenadora de Controle de Doenças Imunopreveniveis.
A vacina está disponível em todos os 128 postos de saúde municipais. Ela é a principal medida preventiva da enfermidade que apresenta maior incidência nos meses de junho e julho. Devem ser vacinados os idosos, crianças menores de 2 anos de idade, gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), militares, policiais, bombeiros, trabalhadores de saúde, professores das redes públicas e privadas e pacientes com doenças crônicas.
Uma pessoa morreu em Salvador por causa de contaminação pelo vírus influenza no dia 29 de março. A vítima do sexo masculino não teve o nome e idade revelados pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). A vacinação pode salvar vidas. Na era da informação, a campanha contra a gripe também se transforma em alvo das famosas “fake news”, mentiras. Não caia em armadilhas como contrair o vírus com a vacina, ou a mentira que gestantes não devem se vacinar.