A dívida pública federal em títulos, que inclui os débitos do governo dentro do Brasil e no exterior, registrou aumento de 1,15% em março, para R$ 3,917 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta sexta-feira (26). Em fevereiro, a dívida somava R$ 3,873 trilhões. O crescimento da dívida em março está relacionado com a emissão líquida (acima do volume dos resgates) de R$ 8,7 bilhões em títulos públicos. Além disso, também foram contabilizados R$ 35,72 bilhões em despesas com juros.
Em todo ano passado, a dívida pública teve aumento de 8,9%, segundo números oficiais. A expectativa da Secretaria do Tesouro Nacional é de uma nova alta em 2019, podendo chegar a quase R$ 4,3 trilhões no fim do ano.
Os números do Tesouro Nacional também revelam que a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública interna registrou aumento em março. No mês passado, os não residentes detinham 12,24% da dívida total, o equivalente a R$ 460 bilhões, contra 12,18% do total da dívida interna em fevereiro (R$ 454 bilhões).
Com isso, os estrangeiros seguem na quarta colocação de principais detentores da dívida pública interna, atrás de: fundos de investimento (R$ 1,025 trilhão, ou 27,24% do total); fundos de previdência (R$ 909 bilhões ou 24,15% do total); instituições financeiras (22,33% do total, ou R$ 840 bilhões).