De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o setor que mais gerou novos postos foi o da construção civil, com 1,6 mil vagas, seguido pelo de serviços, que abriu 784 postos. Já a maior retração foi registrada no setor de comércio, que perdeu 1,6 mil empregos. Embora tímido, o crescimento do saldo na Bahia vai na contramão do resultado nacional. De acordo com o Caged, o país perdeu 43,1 mil postos de trabalho em março. A retração do setor de comércio na Bahia segue a tendência geral: em todo o Brasil, o segmento fechou 28,8 mil postos, quase 67% do total.
Setorialmente, em março, sete segmentos contabilizaram saldos positivos: Construção Civil (+1.636 postos), Serviços (+784 postos), Agropecuária (+753 postos), Indústria de Transformação (+661 postos), Administração Pública (+141 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+114 postos) e Extrativa Mineral (+80 postos). Por outro lado, Comércio (-1.600 postos) encerrou postos de trabalho com carteira assinada. No acumulado do ano, o saldo totalizado foi positivo (+11.179 postos). Sete setores de atividade registraram saldos positivos: Construção Civil (+5.501 postos), Serviços (+4.649 postos), Indústria de Transformação (+1.779 postos), Agropecuária (+1.499 postos), Administração Pública (+557 postos), Extrativa Mineral (+229 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+96 postos). Em contrapartida, Comércio (-3.131 postos) apresentou saldo negativo.