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ZÉ NETO – DEPUTADO FEDERAL E PRÉ-CANDIDATO A PREFEITURA DE FEIRA

Redação - 22/04/2019 07:00 - Atualizado 22/04/2019

Bahia Econômica – O Senhor foi lançado oficialmente como pré-candidato a prefeitura de feira de Santana como o senhor recebeu esse projeto.

Zé Neto – A decisão foi uma decisão dos líderes e da direção do PT de Feira. Uma reunião com 250 membros da legenda que optaram por me dar esse desafio e eu aceitei. Vamos iniciar o trabalho com o contato com uma população apresentando uma nova ideia de administração para feira de Santana e fazendo com que as pessoas possam entender a nossa proposta para o município. Nesse momento vamos focar na construção de um projeto grande para a cidade.

BE- O Governador Rui Costa achou prematuro o lançamento de nomes para disputa das eleições esse ano. Como o senhor avalia a postura do governador?

ZN- Eu tenho o mesmo pensamento do governador, porém sou filiado ao PT e o diretório pensa que seria mais estratégico politicamente me lançar pré-candidato agora, e eu apoio a decisão do partido. Eu ainda não tive a oportunidade de conversar com o governador e explicar sobre as circunstâncias do lançamento da pré-candidatura. Quando o fizer ele vai entender bem. O PT já havia agido em duas grandes vitórias na Bahia. Rui Costa e Jaques Wagner. Que fizeram caravanas no estado antes das eleições. Então vamos seguir trabalhando no caminho que tem dato resultado

BE- Com o lançamento da sua pré-candidatura o PT deve buscar novas alianças. Qual a direção de montagem de chapa que o partido tem feito?

ZN- Nós queremos montar uma chapa forte em 2020. Com nomes que possam agregar a nossa campanha. Estamos negociando com todos os partidos da base do governo. Sem exceção. O objetivo é buscar a força necessária para chegar nas eleições apresentando um bom projeto para população. Não vamos ter nenhuma restrição de aliança com a base .

BE- Existe a possibilidade nessa aliança do senhor apoiar alguém em feira, um nome da base ?   

ZN- Estamos abertos a fazer aquilo que for melhor para feira de Santana. Existem muitos nomes confirmados na campanha e outros que ainda não oficializaram suas propostas, mas nós sabemos que vão participar do pleito. Estamos abertos a todos os diálogos com a base e se o partido achar melhor apoiar alguém vamos trabalhar com alianças. Caso contrario, vamos encabeçar uma chapa.

BE- O Ex-deputado Irmão Lazaro tem se reunido com o vice governador João Leão(PP) e tem sido cotado como um nome forte para disputa em feira. Como o senhor avalia o nome de Lazaro como aliado ?

Zn- Como eu disse todos os nomes da base devem ser ouvidos. Nós vamos pensar em fazer um grande projeto para Feira, então não vamos restringir ninguém na disputa. Vamos sentar para debater ideias com o município com todos da base.

BE- O Democrata está governando Feira de Santana há vários mandatos. Como o senhor avalia a situação do município na gestão da oposição?

ZN – Nós pensamos que a cidade carece de mais atenção do que a gestão tem dado. São inúmeros exemplos de situações que precisam ser analisadas. A questão da saúde por exemplo. Feira de Santana hoje é a única cidade com mais de 500 mil habitantes que ainda não tem um hospital geral. O escândalo das cooperativas de saúde agora também, então tem uma seria de situações que nós pensamos diferente da atual gestão. Feira precisa de mais projetos na área social e mais pensamentos de desenvolvimento agrário por exemplo.

BE- Sobre a proposta da reforma da previdência que o governo Bolsonaro tenta aprovar, como o senhor avalia essa questão?

ZN- Nós somos contra essa reforma que tira os direitos dos trabalhadores. Se você parar para imaginar essa proposta atinge e puni aquele trabalhador da Regra Geral, que é quase 80% da população. Querem criar esse sistema de capitalização que no futuro pode diminuir os diretos de quem paga e atingir apenas a população mais carente. O problema da previdência tem que começar a ser resolvido pelas exceções, como o serviço público, os militares e os políticos. Não queremos tirar direitos de servidores, porém será necessário fazer uma adequação para não onerar muito o país.

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