O Instituto Médico de Gestão Integrada (Imegi), investigado na operação Kepler pela Polícia Federal, afirmou por meio de nota estranhar a determinação da prefeitura de Salvador de suspender pagamentos à empresa. Segundo o Imegi, a gestão não fez nenhum repasse ainda este ano.
Segundo nota enviada ao Metro1, a empresa afirma que “a folha de pagamento referente ao mês de março (paga até o 5º dia útil do mês seguinte – abril) nas unidades administradas por esta instituição em Salvador estão atrasados em razão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não ter repassado as verbas contratuais referentes às faturas de janeiro, fevereiro e março, além de outras verbas contratuais que não são repassadas desde dezembro/18, mesmo tendo todos os serviços devidamente prestados e as metas cumpridas. Ressaltamos que, desde janeiro, o IMEGI tem demandado empréstimos bancários para honrar seus compromissos com os funcionários das três unidades hoje geridas por esta instituição: Multicentros Liberdade e Carlos Gomes, e UPA Paripe, com vistas a cumprir suas responsabilidades”.
A empresa disse ainda que tem colaborado com a Polícia Federal e com a Controladoria Geral da União, que apura denúncias de superfaturamento com a Secretaria de Saúde da Bahia. “Além disso, prestou todos os esclarecimentos necessários e está à disposição dos órgãos para dirimir eventuais dúvidas. Ressaltamos que tal operação se difere das demais citadas nas publicações da imprensa sobre o tema, visto que não houve intervenção nas unidades e nem bloqueio de recursos, tanto sim, que as outras unidades que estão sob a gestão do IMEGI seguem em perfeito funcionamento. Com isso, a Instituição aguarda com sobriedade o desfecho da operação considerando seu compromisso com a ética profissional, transparência e a excelência que norteiam o seu trabalho”.