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EM REUNIÃO DA ONU, MINISTRO SILVIO ALMEIDA CONDENA OCUPAÇÃO DE ISRAEL E AFIRMA QUE GOVERNO ISRAELENSE PRATICA PUNIÇÃO COLETIVA CONTRA PALESTINOS

LIZANDRA MUNIZ - 26/02/2024 14:59

Nesta segunda-feira (26), o ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, afirmou que a ocupação de Israel em Gaza é ilegal e que condena os ataques no Hamas na Faixa de Gaza, solicitando que todos os reféns sejam libertos imediatamente.

“(Demonstro) nossa profunda indignação com o que acontece em gaza. Já em mais de uma oportunidade condenamos os ataques impetrados pelo Hamas e demandamos a libertação imediata e incondicional de todos os reféns”, afirmou o ministro durante reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Ele também frisou que a criação de um Estado Palestino Livre e soberano que conviva com estado de Israel “é condição imprescindível para a paz”. Almeida quer que a ONU reconheça que a ocupação israelense em territórios palestinos é ilegal e viola normas internacionais.

“Incitamos que Israel cumpra integralmente com as medidas emergenciais determinadas pelo tribunal (da ONU), no sentido que cessem as graves violações dos direitos humanos”, afirmou.

Além disso, o ministro citou o artigo II da Convenção de 1948 sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio como justificativa para o governo israelense suspenda os ataques.

O artigo II informa que qualquer ação que tenha como objetivo de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso é considerado genocídio:

  • Matar membros de um grupo;
  • Causar sérios danos físicos ou mentais a membros do grupo;
  • Submeter intencionalmente o grupo a condições de vida que podem ocasionar a morte;
  • Impor medidas destinadas a impedir o nascimento de crianças no grupo;
  • Realizar a transferência forçada de crianças

“Também (aponto) nosso repúdio a flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel. Uma espécie de punição coletiva que já ceifou a vida de quase 30 mil palestinos, a maioria deles mulheres e crianças”, disse ainda.

(G1)

 

Foto: Divulgação

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