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BOLSONARO COMPLETA HOJE 100 DIAS DE GOVERNO COM POPULARIDADE EM BAIXA E PREVIDÊNCIA TRAVADA  

Redação - 10/04/2019 07:31 - Atualizado 10/04/2019

O presidente Jair Bolsonaro completa hoje 100 dias de governo e sua gestão começa a sofrer com uma queda na popularidade. Segundo pesquisa Datafolha divulgada no último domingo (7) a avaliação do governo do presidente apresentou apenas 32% da população avaliando como Ótimo/bom. Ruim/péssimo chegou a 30% e Regular: 33%. Essa é a pior avaliação para um presidente da República no início de primeiro mandato desde 1990. Fernando Collor (então no PRN) tinha 19% de reprovação após três meses, contra 16% de FHC (PSDB), 10% de Lula (PT) e 7% de Dilma (PT).

Bolsonaro tem na previdência sua maior esperança para o desenvolvimento econômico. A medida ainda se arrasta no congresso nacional e a expectativa que era de votação ainda no primeiro semestre segundo o presidente do Senado Davi Acolumbre (DEM) ela deve ficar para os primeiros dias após o recesso de meio de não, devido as complicações nas articulações em torno do projeto. A reforma também tem um baixo índice de aprovação da população.

O presidente também já foi obrigado a retirar dois ministros do seu governo por problemas na comunicação. O titular da Educação Ricardo Vélez Rodríguez, e o ex-secretário-geral da Presidência Gustavo Bebianno, que  coordenou a campanha de Bolsonaro sendo seu porta-voz foi acusado de envolvimento em candidaturas laranjas.

O ex-ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez se envolveu em uma série de conflitos. A situação dele se agravou nas duas últimas semanas após uma sucessão de eventos, que envolveram demissões, erros e recuos. O compasso na pasta desandou por uma disputa de poder entre quatro alas distintas: militares, evangélicos, técnicos e aqueles que apoiam o escritor Olavo de Carvalho, influenciador da gestão do presidente.

Entre as principais falhas estão editais com erros, demissões, recuos em medidas, como a da avaliação da alfabetização. O Inep e o Enem foram abalados pelos conflitos. Até mesmo a nomeação do número 2 da pasta gerou desavenças. Um dos casos de maior repercussão foi a de mandar filmar crianças enquanto cantavam o Hino Nacional nas escolas brasileiras.

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