O Ministério Público do Estado e a Defensoria Pública de Alagoas pediram à Justiça, nesta terça-feira (2), o bloqueio de R$ 6.709.440 da Braskem, para reparar os possíveis danos a moradores de um bairro de Maceió que registou afundamento do solo e rachaduras em casas e edifícios. Ainda sem causas esclarecidas, os danos podem estar relacionados com mineração de sal-gema, feita pela empresa na região.
O MP e a DPE ainda solicitaram a indisponibilidade de todas as ações da empresa no Brasil, Madri, Nova York e Paris. O pedido de tutela cautelar foi feito em caráter antecedente de ação civil pública. O procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar, afirmou, em entrevista coletiva à imprensa, que há evidências suficientes para o pedido de liminar. Para ele, não seria possível mais esperar um laudo conclusivo, diante da gravidade já detectada.
Em nota, a empresa afirmou que colabora com as autoridades na identificação das causas do afundamento no bairro. A Braskem lembra ainda “que não há, até o momento, laudo conclusivo que demonstre a relação entre as atividades da Braskem e os eventos observados no bairro”.