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VALEU A PENA ESPERAR: APÓS 15 ANOS, SEFAZ-BA TEM 60 VAGAS PARA AUDITOR

Redação - 25/03/2019 07:47

Após 15 anos sem a realização de concurso público, a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ-BA) abre 60 postos para o cargo de Auditor Fiscal, nas áreas de Administração, Finanças e Controle Interno, Tecnologia da Informação e Administração Tributária. Para concorrer a uma vaga, o candidato ou candidata precisa ter nível superior completo nas áreas de Administração, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Direito, Engenharia, Informática, Sistemas de Informação, Ciência da Computação ou Processamento de Dados. Concorrida, a carreira de auditor fiscal tem uma remuneração inicial e básica de R$ 1.970,72. A esse valor é acrescida a Gratificação de Atividade Fiscal, com valores que variam de R$ 1.970,72 a R$ 9.459,45. O salário pode ficar ainda maior com o Prêmio por Desempenho Fazendário, cujo valor máximo é de R$ 4.389,18. Os efetivados terão carga horária de trabalho de 40 horas semanais.

De acordo com o superintendente de Desenvolvimento da Gestão Fazendária, Félix Mascarenhas, a seleção busca encontrar um perfil de auditor versátil, capaz de transitar em diversas áreas, a exemplo da Tecnologia da Informação, Administração Tributária, Controle Interno e Finanças. “Hoje, toda a documentação fiscal é eletrônica, por isso mesmo, o perfil do auditor é outro, não mais aquele profissional que só lidava com papéis”, esclarece Mascarenhas, reforçando que a Fazenda é uma só. O superintendente acredita que, em virtude do período sem a realização de processo de seleção, a expectativa é que a concorrência seja alta. “No último concurso, tivemos 3 mil inscritos e acreditamos que, em 2019, essas inscrições dobrem”, completa o superintendente.

Provas

O processo seletivo será composto de prova objetiva, contendo questões de conhecimentos gerais e específicos, prova discursiva e títulos. As avaliações – que estão sob a responsabilidade da Fundação Carlos Chagas –  estão previstas para serem aplicadas no dia 26 de maio, em Salvador, nos turnos matutino e vespertino. Vale salientar que o concurso destina 5% das vagas para pessoas com deficiência e 30% para afrodescendentes autodeclarados.

De acordo com o professor e advogado especializado em direito tributário, Ângelo Boreggio, o candidato que desejar se destacar deve se dedicar a conhecer todo o edital. “Esse conhecimento será fundamental para que o estudante possa elaborar sua estratégia de estudo, buscando verificar quanto tempo dedicará a cada uma das matérias exigidas”, sugere. Outra dica do professor é buscar praticar respondendo as questões já elaboradas pela banca examinadora (Fundação CarlosChagas). “Esse treino é fundamental porque possibilita que o candidato já vá se familiarizando com a linha de raciocínio e a forma de questionar da banca”, diz.

O também professor e advogado André Malheiros ressalta que a Fundação Carlos Chagas costuma cobrar temas recentes, julgados pelo Supremo Tribunal de Justiça. “Geralmente, há uma tendência de cobrar a letra da lei e questões onde a aplicação não abre margem para interpretações diversas”, esclarece Malheiros. “O tempo está curto, mas talvez valha a pena buscar a ajuda de facilitadores e um cursinho onde seja possível fazer um intensivo nessa preparação específica, particularmente com a prática de exercícios”, sugere. Além das questões específica, Boreggio salienta a necessidade e o cuidado com a língua portuguesa, que tem reprovado muito.

“O fato de ter estudado a língua na escola e faculdade não é suficiente para se considerar pronto para a prova de um concurso”, destaca. O professor pede uma atenção especial para a Reforma Ortográfica. As inscrições poderão ser realizadas até às 14h do dia 05 de abril no site da FCC (www.concursosfcc.com.br) e a taxa tem valor de R$ 170,00.

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