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IBGE: DIMINUI A DIFERENÇA ENTRE OS SALÁRIOS DE HOMENS E DE MULHERES EM 2018 

Redação - 08/03/2019 11:28 - Atualizado 08/03/2019

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu em 2018. Segundo dados os homens estão trabalhando mais horas que as mulheres e a desigualdade salarial piora com avanço da idade. O IBGE apurou ainda que há uma tendência de queda da razão do rendimento da mulher em relação ao do homem conforme os trabalhadores ficam mais velhos. No ano passado, as mulheres de 25 a 29 anos recebiam 86,9% do rendimento homem. Na faixa etária de 30 a 39 anos, a relação recuou para 81,6% e, por fim, caiu a 74,9% entre o grupo que tinha de 40 a 49 anos.De acordo com o IBGE, esse movimento está relacionado com a redução da jornada média que ocorre com as mulheres mais velhas.

Negros: A pesquisa mostrou também que as mulheres, sejam brancas, pretas ou pardas, têm rendimento inferior ao dos homens da mesma cor. Mas a diferença entre mulheres brancas e homens brancos era maior que entre mulheres de cor preta ou parda e homens da mesma cor. Enquanto a proporção de rendimento médio da mulher branca ocupada em relação ao homem branco ocupado era de 76,2%), a proporção entre a mulher e homem de cor preta ou parda era de 80,1% em 2018. Esse comportamento ocorreu em todos os anos, desde 2012.

Nível de instrução: Em 2018, o rendimento médio mais baixo, segundo o nível de instrução, era o da mulher do grupo sem instrução e fundamental incompleto (R$ 880), enquanto o mais elevado era recebido por homens de nível superior completo (R$ 5.928). Com exceção de 2012, a razão do rendimento entre mulheres e homens sem instrução e fundamental incompleto alcançava o percentual mais elevado entre todos os níveis de instrução, atingindo 68,6% em 2016. Entre os anos de 2012 a 2014, a razão crescia com o nível de instrução; nos anos de 2017 e 2018, a tendência se invertia com as mulheres de nível superior completo, obtendo os menores percentuais: (62,7% em 2017) e (64,3% em 2018).

Ocupações mais comuns: Considerando as ocupações selecionadas pelo estudo, a participação das mulheres era maior entre os trabalhadores domésticos (95%), seguido por professores de ensino médio (84%) e trabalhador de limpeza de interior de edifícios, escritórios, hotéis e outros estabelecimentos (74,9%)

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