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NA BAHIA, VENDAS DO VAREJO CAEM 8,4% DE NOVEMBRO PARA DEZEMBRO E FECHAM 2018 COM VARIAÇÃO NEGATIVA DE -0,1%

Redação - 13/02/2019 10:00 - Atualizado 13/02/2019

Em dezembro de 2018, as vendas do varejo na Bahia voltaram a recuar de forma significativa (-8,4%) em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais (que desconsidera, por exemplo, o Natal), após o forte crescimento que havia sido registrado em novembro (12,0%). No país como um todo, de novembro para dezembro, o varejo também teve queda (-2,2%), com quase todos os estados apresentando resultados negativos – à exceção da Paraíba, onde as vendas tiveram variação positiva de 0,4%. O resultado do varejo baiano nessa comparação (-8,4%) foi o terceiro pior, acima apenas de Acre (-12,6%) e Amapá (-11,9%).

Frente ao mesmo mês de 2017, em dezembro/18 as vendas na Bahia também caíram (-0,5%), depois dos crescimentos registrados em outubro (0,1%) e novembro (5,1%). Nessa comparação, o estado também teve resultado pior que o do país como um todo (+0,6%). Dezembro de 2018 foi melhor que o de 2017, para o varejo, em 16 dos 27 estados, com destaques positivos para Roraima (9,2%), Santa Catarina (6,4%) e Espírito Santo (5,0%). Por outro lado, as vendas caíram mais em Minas Gerais (-6,7%), no Distrito Federal (-5,7%) e no Piauí (-5,5%).

O desempenho do varejo baiano no fim do ano contribuiu para que o setor fechasse 2018 com mais uma variação negativa (-0,1%). Foi o quarto ano seguido de quedas nas vendas do comércio varejista como um todo no estado. Os recuos seguidos começaram em 2015 (-8,0%), chegaram a seu ponto mais baixo em 2016 (-12,1%) e se mantiveram, embora com forte desaceleração do ritmo de queda, em 2017 (-0,3%) e 2018 (-0,1%). No país como um todo, as vendas do comércio varejista cresceram em 2018 (2,3%) pelos segundo ano consecutivo. O movimento de recuperação foi seguido por 19 dos 27 estados, com destaques para Santa Catarina (8,1%), Espírito Santo (7,7%) e Acre (7,6%). Por outro lado, Distrito Federal (-3,6%), Amapá (-1,6%) e Pernambuco (-0,8%) tiveram os piores resultados.

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