As mudanças na política cultural e de publicidade prometidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) no período eleitoral chegaram à Petrobras, segundo reportagem do Estadão. A publicação afirma que a empresa avalia romper contratos firmados nos governos anteriores, principalmente com grandes grupos de teatro e cinema e com a imprensa profissional. Na nova gestão, o dinheiro deve ir para as redes sociais e artistas menos conhecidos.
A decisão foi mal recebida internamente por executivos da área de comunicação, que interpretaram a medida como interferência política e ideológica. Um deles chegou a entregar o cargo. A principal reclamação é uma suposta falta de critério para definir os novos beneficiados: Até então, o foco eram projetos alinhados com a imagem que a empresa pretende transmitir aos seus consumidores – de inovação, alto potencial e capacidade técnica única.