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NÍVEIS ELEVADOS DE COLESTEROL OFERECEM RISCO DE 50% PARA INFARTO E DE 25% PARA DERRAME

Redação - 04/02/2019 16:38 - Atualizado 04/02/2019

A doença arterial coronariana (DAC) é a segunda maior causa de mortes por doenças cardíacas no Brasil, atingindo 2 milhões de pessoas, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Ela tem como principal característica a interrupção do fluxo sanguíneo nas artérias que levam sangue ao coração. Esta interrupção é causada pelo acúmulo de placas, que são compostas não apenas de gordura, mas também de colesterol do tipo LDL (colesterol ruim), entre outros fatores.

Estudo realizado no Japão, na Fundação de Pesquisa em Saúde Pública, em 2017 chamado REAL-CAD (sigla em inglês de Avaliação Randomizada da Terapia Hipolipemiante Agressiva ou Moderada com Pitavastatina na Doença Arterial Coronariana) comprova que o uso da estatina pitavastatina em pacientes com (DAC) reduz as chances de infarto e AVC. De acordo com o Ministério da Saúde, níveis elevados de colesterol oferecem risco de 50% para infarto e de 25% para derrame. Além disso, 40% dos brasileiros têm níveis elevados de colesterol.

“As estatinas inibem a produção de colesterol no fígado (a maior fonte de colesterol no organismo) e aumentam a remoção do colesterol ruim do sangue pelo fígado, diminuindo o nível de colesterol total. Elas também ajudam a reduzir o teor de gordura no sangue, além de melhorar a elasticidade das artérias. A pitavastatina é a mais recente estatina no mercado, possuindo benefícios adicionais como a não interferência na glicemia (níveis de açúcar no sangue)”, explica o médico e professor de endocrinologia da Universidade Federal de Pernambuco, Dr. Ruy Lyra.

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