A força-tarefa do Ministério Público Federal do Paraná, responsável pela Operação Lava Jato, refutou as “alegações infundadas” da defesa do ex-governador Beto Richa (PSDB), que alegava que a prisão do tucano, efetuada ontem (25), foi baseada em “fatos antigos”. Em nota oficial, os procuradores explicaram que “os fatos que embasaram a prisão preventiva “são novos e inéditos, não tendo sido usados para decretação de medidas cautelares anteriores”. Beto Richa foi preso na manhã de hoje, junto ao contador Dirceu Pupo Ferreira, por ordem do juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Criminal Federal de Curitiba, em desdobramento da Operação Integração, que investiga suposta propina de R$ 2,7 milhões entregues ao ex-governador por concessionárias de rodovias federais do Paraná.