Mais cedo, a diretora da APLB – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, Flávia Souza, confirmou ao Bahia Econômica que os professores da rede municipal estão em greve por tempo indeterminado. A Secretaria Municipal de Educação (SMED), no entanto, divulgou nota à imprensa afirmando que a orientação é que as escolas funcionam normalmente, pois a greve é “precipitada”, uma vez que a negociação ainda está em andamento.
Diante disso, “a Smed classifica o movimento como político partidário, uma vez que o governo do estado oferece uma proposta de 0% de aumento e isso não suscita qualquer movimentação por parte dos professores. Com a deflagração da greve, os principais prejudicados são os 142 mil alunos da rede municipal”. Houve uma rodada de negociação entre a Smed e a APLB na noite desta terça-feira (09) e um novo encontro foi agendado para as 18h desta quarta-feira (11).
Na sequencia, a secretaria ainda divulgou um balanço no qual aponta que 93% das escolas da rede municipal não aderiram à greve comandada pela APLB. Para o secretário Bruno Barral, titular da Educação (Smed), isso demonstra o compromisso que os professores têm com seus alunos, lembrando que a rede tem 431 escolas e cerca de 142 mil estudantes matriculados.
“Estamos em processo de negociação, as rodadas vêm acontecendo com muita transparência e diálogo. Avançamos em alguns pontos, outros ainda estão sendo negociados. Por isso, seria precipitado fazer uma greve sendo que os canais estão abertos”, avalia.
Barral visitou algumas escolas na manhã desta quarta-feira (11), em continuidade a um processo de visitas e interlocução com gestores e professores que vem ocorrendo periodicamente durante sua gestão.
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