O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, pediu ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, mais 60 dias de prazo para concluir as investigações contas relacionadas à família do senador e deputado federal eleito Aécio Neves (PSDB-MG). No pedido, Luciano Mariz argumentou que há “indícios de práticas criminosas”.
Procurada, a defesa de Aécio afirmou: “Após quase três anos de investigação e cinco prorrogações nos prazos, não foi encontrado qualquer indício que vinculasse o senador Aécio às falsas acusações feitas, o que atesta, de forma cabal, a correção de seus atos e a nossa confiança no arquivamento do presente inquérito” – leia a íntegra da nota ao final desta reportagem.
Desde que as investigações começaram, em 2016, Aécio e os familiares têm negado irregularidades (entenda o caso mais abaixo). Relator do caso no STF, Gilmar Mendes analisará o pedido a partir de 1º de fevereiro, quando o Poder Judiciário retornar do recesso. Em junho do ano passado, Gilmar Mendes determinou o arquivamento do inquérito, mas a PGR recorreu e a Segunda Turma do STF decidiu dar mais 60 dias para as investigações serem concluídas porque havia diligências pendentes. STF desarquiva inquérito contra Aécio sobre supostos desvios de dinheiro em Furnas