O Tribunal Distrital de Tóquio rejeitou nesta quarta-feira (9) um pedido da defesa de Carlos Ghosn pela soltura do ex-presidente do conselho da Nissan, que está preso desde 19 de novembro acusado de irregularidades financeiras, segundo a imprensa local. Na véspera, o brasileiro apareceu em público pela primeira vez desde a prisão e afirmou ser inocente, em audiência judicial.
A atual ordem de prisão contra o executivo expira na sexta-feira, segundo o G1. Na última segunda, o tribunal de Tóquio decidiu prorrogar sua detenção por mais dez dias, até 11 de janeiro, no âmbito de um novo mandado de prisão por suspeitas de fraude.
O ex-presidente da Nissan foi ouvido pela Justiça japonesa nesta terça-feira (8) e alegou inocência. Após a audiência, foi levado de volta à prisão. “Fui injustamente acusado e injustamente detido com base em alegações sem mérito e sem fundamento”, afirmou o executivo, segundo o “Wall Street Journal”. De acordo com a agência France Presse, Ghosn também afirmou que agiu com “a aprovação dos diretores da Nissan”.