As startups baianas puderam conhecer melhor o novo edital lançado pela Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep) durante encontro, nesta quarta-feira (9), no auditório do Parque Tecnologico da Bahia, que é gerido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Representantes da agência pública apresentaram o Programa Finep Startup, que prevê a possibilidade de investimento de até R$ 1 milhão em cada startup por meio de um contrato de opção de participação no capital, além de esclarecer dúvidas do público presente.
Nesta segunda rodada do Programa, aberta no dia 8 de janeiro, o objetivo é alavancar empresas de base tecnológica em fase final de desenvolvimento de produto ou que precisam ganhar escala de produção com viabilidade comercial comprovada. São R$ 30 milhões que serão disponibilizados para as 30 empresas selecionadas, conforme explicou Felipe Gelelete, que, juntamente com Bruno Bonifácio, representou a Finep.
Responsável por abrir o encontro, o coordenador de Articulação Institucional da Secti, Hans Ungar, comemorou a oportunidade de trazer a Finep até o Parque Tecnológico da Bahia. “Esse encontro oportuniza que nossas startups se preparem ainda melhor para concorrer ao edital, bem como mostra a importância da Bahia para uma agência pública e financiadora de inovação que é a Finep. O trabalho da Secretaria também envolve essa aproximação entre agências e o ecossistema de inovação do nosso estado”, destacou.
O auditório do Parque Tecnológico esteve lotado durante todo o encontro que contou também com a participação do chefe de Gabinete da Secti, Igor Galvão e do diretor de Inovação e Projetos da Associação Baiana de Startups, Paulo Pietrobon, que foi o responsável por articular o encontro no Parque Tecnológico. Ele também comemorou o encontro e projetou novos momentos para o ecossistema. “O auditório cheio é um excelente sinal. Somos uma comunidade em ebulição, mas temos uma série de fatores estruturantes que ainda precisamos resolver para melhorar a competitividade”, disse, justificando que já existe uma movimentação de empresas juniores e universidades, como, por exemplo, a UFBA, onde está situado o IhacLab (Oficina do Fazer), espaço equipado pela Secti.