Conforme prometido em campanha, o governo Bolsonaro começa seus primeiros dias numa cruzada contra a suposta doutrinação de esquerda na educação. O principal alvo das iniciativas serão os livros didáticos.
O Ministério da Educação publicou uma nova versão de um edital que orienta a produção de livros escolares e, entre outros pontos, deixou de exigir das editoras referências bibliográficas que apoiem a estrutura editorial dos livros, o que, na prática, pode permitir a aprovação de livros sem qualidade, com erros e visões de mundo particulares.
Além disso, suprimiu trechos como o compromisso com a agenda da não violência contra as mulheres, a promoção das culturas quilombolas e dos povos do campo.