O presidente do Sebrae e futuro assessor especial do ministério da Economia, do governo Jair Bolsonaro, Guilherme Afif Domingos, defende mudanças no modelo do Sistema S, entre eles a inclusão de metas de gestão para as entidades. Em entrevista ao jornal Estadão, Afif afirma que o uso dos recursos disponíveis será melhor se as entidades estiverem alinhadas com as políticas públicas do governo. O futuro assessor declara que a revisão do Sistema S vai na direção de uma análise de custo e benefício dos recursos aplicados, já que cada entidade atua na sua área isolada e sem sincronização com a ação do governo. Guilherme Afif diz que a declaração do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre cortar pela metade os recursos destinados ao Sistema S foi o início de abertura de diálogo de mudanças. O Sesi e o Senai, entidades do Sistema, calculam que 30% de redução nos recursos geram o corte de 1,1 milhão de vagas em cursos profissionais e 498 mil vagas para alunos do ensino básico. “É hora de mudar. São quase 80 anos que precisam ser revistos. O sistema tem que participar das mudanças e não resistir a elas”, completa Afif.
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