Agentes da PF estiveram em Salvador com alvo em um ex-secretário do governo Jaques Wagner, após citação em depoimentos durante na 56ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal no fim do mês de novembro. O ex-gestor teria fortes ligações com o italiano Cesare Battisti, considerado foragido.
A Operação Torre Pituba, na qual o ex-secretario sendo investigado, trata do superfaturamento no processo de construção da sede da Petrobras, em Salvador. Segundo o MPF, a construção, orçada em R$ 320 milhões, custou quase R$ 1,2 bilhão.
Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux determinou a prisão de Battisti atendendo a um pedido da Interpol. No dia seguinte, o presidente Michel Temer assinou o decreto de extradição do italiano. Battisti foi condenado à prisão perpétua em 1993 sob a acusação de cometer quatro assassinatos na Itália em 1970.