Após a repercussão da liminar que determina a soltura dos presos condenados em segunda instância, o responsável pela decisão, o ministro do STF, Marco Aurélio, disse hoje (19) ao blog do Valdo Cruz, do G1, que, se o STF ainda for “o Supremo”, a decisão dele vai ter que ser obedecida.
“Se o Supremo ainda for Supremo, minha decisão tem que ser obedecida, a não ser que seja cassada”, afirmou o magistrado. Ao ser questionado se algum juiz pode não acatar a decisão, o ministro disse que este é um “teste para a nossa democracia, para ver se as nossas instituições ainda são respeitadas.”
Sobre possíveis críticas, o ministro afirmou que “a magistratura é opção de vida. Não ocupo cadeira do Supremo voltado a fazer relações públicas. É o meu dever seguir minha consciência, e temos de cumprir o nosso dever”.