Após a Justiça de Goiás determinar nesta sexta-feira (14) a prisão do médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, o advogado dele, Alberto Toron, disse que vai entrar com pedido de habeas corpus contra a decisão, que considerou “ilegal e injusta”. João de Deus é denunciado por abuso sexual por centenas de mulheres do Brasil e no exterior.
“A impetração do habeas corpus não exclui a apresentação do senhor João de Deus”, afirmou Toron. O advogado acrescentou que ainda não definiu quando o médium deve se apresentar às autoridades. “Só agora tive acesso à decisão do juiz que impôs a prisão preventiva contra o sr. João de Deus. Observo que apenas alguns depoimentos, de poucas vítimas, acompanham o pedido de prisão preventiva, ainda assim, sem os seus nomes.”
Um terceiro advogado envolvido no caso, Hélio Braga Junior, disse que ainda não teve acesso aos autos do processo e informou que a defesa deve alegar problemas de saúde e idade avançada para evitar a prisão de João de Deus. Nenhum dos três advogados informou onde o médium está neste momento.