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PF APURA LAVAGEM DE DINHEIRO EM FAZENDA DOS VIEIRA LIMA

Redação - 26/11/2018 09:55 - Atualizado 26/11/2018

A Polícia Federal vai avançar nas investigações do inquérito que apura  lavagem de dinheiro que soma R$ 6,5 milhões por meio do aluguel de  máquinas em fazendas da família Vieira Lima. O alvo agora, conforme o jornal Correio, agora, são os materiais  apreendidos na casa da matriarca da família, Marluce Quadros Vieira Lima, que serão confrontados com as informações fornecidas pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) sobre as  atividades nas fazendas.

A polícia também vai ouvir Valério Sampaio Souza, apontado como proprietário da JR Terraplanagem, que fornecia os equipamentos para os Vieira Lima. Trata-se de desdobramento de informações colhidas no âmbito da Operação Cui Bono, que investiga desvios na Caixa Econômica. Uma semana antes da denúncia oferecida pela procuradora-geral da República Raquel Dodge, o agende da PF, Arnold Fontes Mascarenhas Neto, entregou o relatório ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, relator do inquérito sobre o bunker dos R$ 51 milhões.

Segundo os investigadores, Geddel se utilizava da empresa JT Terraplanagens, de propriedade de Valério Sampaio Sousa, apontado como um ‘funcionário informal do ex-ministro para fazer os supostos falsos alugueis de maquinários agrícolas. No documento, a PF detalha que Geddel é dono de 12 fazendas no interior da Bahia, que totalizam cerca de 9 mil hectares, com valor de R$ 67 milhões.

A Polícia Federal elaborou o documento sobre a suposta lavagem de dinheiro envolvendo as fazendas de Geddel a partir de dois itens apreendidos dentro do apartamento da mãe do peemedebista, Marluce Vieira Lima, no âmbito da Operação Tesouro Perdido – que encontrou o bunker dos R$ 51 milhões, desdobramento da Cui Bono. A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou em maio deste ano, denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o deputado federal Lúcio Vieira Lima e o irmão dele, o ex-ministro Geddel, ambos do MDB, no caso dos R$ 51 milhões.

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