Dentro da aromaterapia, os óleos essenciais naturais podem ser utilizados como remédios contra inflamações, depressão, estresse e outros sintomas ruins que cruzam o nosso dia a dia. Mas será que essa prática funciona mesmo? O especialista certificado, Scott A. Johnson explica que os óleos essenciais aumentam a atividade cerebral, provocando consequências positivas para a nossa mente, da mesma forma que a meditação. “Aumentar a atividade das ondas cerebrais theta é um estado importante na meditação, pois aumenta a receptividade e fornece o acesso ao conhecimento e à informação, que, normalmente, está além da percepção”.
Um estudo publicado pelo jornal Flavor and Fragance descobriu que inspirar o óleo essencial de agulha de abeto por 40 minutos amenta as ondas cerebrais e promovem um estado de relaxamento. Outras opções de aromas que causam o mesmo efeito são de olíbano, copaíba e lavanda. Uma pesquisa realizada por Goel et Al, em 2005, e publicada no livro “Clinical Aromatherapy: Essential Oils in Healthcare”, de Jane Buckle, comprovou a relação entre o uso do óleo de lavanda e o aumento de ondas do sono lentas, que estão presentes no nosso organismo enquanto dormimos. Já o estudo de O’Keefe (2000) atestou o uso benéfico do olíbano em tratamentos de indivíduos em estado próximo a morte.
Para receber um combo de efeitos positivos, há algumas misturas específicas. Lavanda limão e alecrim ajudam a melhorar os níveis de serotonina, enquanto ylang-ylang e bergamota são revigorantes a ponto de reduzir o cortisol. Já a mistura de erva-cidreira, citronela e verbena branca podem diminuir a ansiedade. Os aromas cítricos são responsáveis por reenergizar o corpo e trazer motivação. Bergamota, limão e grapefruit são os mais recomendados. Segundo publicação da revista Química e Derivados, os óleos de bergamota, limão, mandarina, tangerina e laranja estão entre as composições cítricas (blends) mais vendidas no mundo para a perfumaria, sendo que o Brasil é um dos maiores produtores.
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