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MINISTRO DIZ QUE ‘COMPLÔ’ DIFICULTA APURAR CASO MARIELLE

Redação - 22/11/2018 12:00 - Atualizado 22/11/2018

O Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira (22) que um “complô” tem impedido que “se venha à tona os mandantes e os executores” do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). O crime ocorreu em 14 de março. Até hoje, ninguém foi preso. Segundo o G1, a declaração foi dada em Brasília, durante entrevista coletiva sobre a operação “Luz na infância”, que apura crimes relacionados a divulgação de pornografia infantil. “Sem sombra de dúvida, existem interesses que envolvem agentes públicos, milícias, políticos, que não querem e impedem que se chegue aos mandantes, sobretudo, poderosos mandantes, e também aos executores, aqueles que realizaram aquele bárbaro crime”, prosseguiu o ministro.

Jungmann fez a declaração depois questionado sobre o fato de o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, ter dito à GloboNews que milicianos estão envolvidos “com toda certeza” com o mando ou a execução do assassinato de Marielle. “Não é um crime de ódio, falei isso logo na primeira entrevista que dei, em março, sobre isso. É um crime que tem a ver com a atuação política, em contrariedade de alguns interesses. E a milícia, com toda certeza, se não estava no mando do crime em si, está na execução”, disse Nunes, na quarta-feira (21). Questionado se há políticos envolvidos com o caso, o secretário respondeu: “Provavelmente”.

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