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DESIGUALDADE SALARIAL NA BAHIA ENTRE NEGROS E BRANCOS CHEGA A SER DE MAIS DE 50%

Redação - 19/11/2018 14:49 - Atualizado 19/11/2018

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na média dos três primeiros trimestres de 2018, no estado, um trabalhador de cor preta ganhou R$ 1.319, também pouco mais da metade (54,3%) que um trabalhador que se declarava branco (R$ 2.432). Historicamente, os trabalhadores que se declaram de cor preta ganham menos que os de cor branca e do que os de cor parda, ainda que, nesta última comparação, as diferenças sejam significativamente menores. No município de Salvador, a desigualdade salarial entre pretos e brancos caiu progressivamente entre 2013 e 2015, quando atingiu seu menor patamar, com os trabalhadores de cor preta ganhando perto da metade dos de cor branca (R$ 1.847 frente a R$ 3.844). Desde 2016, porém, essa diferença se acentuou e chegou, em 2018, ao recorde da série histórica (desde 2012). Nos três primeiros trimestres de 2018, os trabalhadores brancos, em Salvador, recuperaram, em média, as perdas salariais após os momentos mais agudos da crise do mercado de trabalho, chegando ao seu maior rendimento médio desde 2012. Já os trabalhadores que se declaram de cor preta ainda vêm, neste ano, seu rendimento médio recuar, como mostra o quadro abaixo.

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