Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desempenho da agropecuária baiana em 2016, com valor adicionado de R$ 16,533 bilhões e forte queda em volume (-23,8%) em relação a 2015, foi reflexo, em grande parte, dos problemas climáticos e seca enfrentado pelos produtores do estado naquele ano. Como resultado da queda no valor gerado pelo setor, ele foi o que mais perdeu participação no PIB baiano, entre 2015 e 2016, de 8,3% para 7,2% do valor adicionado bruto (PIB menos impostos). O baixo desempenho do setor resultou, sobretudo, da atividade de Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita, que teve queda de 33,1%. Os principais produtos agrícolas do estado apresentaram quebra de safra entre 2015 e 2016, destacando-se a queda de produção da soja e do algodão.
Dos três segmentos da agropecuária, apenas a produção florestal, pesca e aquicultura teve um discreto ganho de participação na riqueza gerada na Bahia, de 0,6% do valor adicionado bruto em 2015 para 0,7% em 2016. Em 2016, o setor industrial baiano gerou um valor adicionado de R$ 54,1 bilhões, caindo 5,7% em relação a 2015. Ainda assim, o setor teve ganho de participação no total da economia do estado, de 22,1% para 23,7%, nesse período. A única atividade industrial que não teve recuo entre 2015 e 2016 foi a de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, que cujo volume de valor gerado cresceu 5,3%. As Indústrias extrativas (-10,7%), as Indústrias de transformação (-3,8%) e a Construção (-11,4%) tiveram quedas.
Já os serviços adicionaram R$ 157,6 bilhões à economia baiana em 2016, uma queda de 4,0% no volume, em relação a 2015, o que levou o setor a uma pequena perda de participação, de 69,6% para 69,1%. De todas as atividades de serviços investigadas, apenas Educação e saúde privadas (2,9%) e Atividades imobiliárias (1,1%) tiveram desempenhos positivos na passagem de 2015 para 2016.