O Índice de Preços ao Consumidor-Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação da cesta de compras para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,53% em outubro. A taxa é superior ao 0,2% de setembro, de acordo com dados divulgados hoje (6) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O grupo alimentação ficou 1,17% mais caro no mês e puxou a alta da inflação para essa faixa da população.
Em 12 meses, o IPC-C1 acumula alta de 4,28%. A variação, no entanto, é menor que a registrada para o total da população, de 4,80% no mesmo período – a taxa é calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC). No ano, o indicador acumula alta de 4,09%.
Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, contribuindo para o avanço do índice: Alimentação (0,10% para 1,17%); Transportes (0,35% para 0,71%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,17% para 0,38%); Vestuário (0,62% para 0,73%); Educação, Leitura e Recreação (0,23% para 0,37%); Comunicação (0,08% para 0,12%). Em contrapartida, os grupos Habitação (0,22% para -0,11%) e Despesas Diversas (0,04% para -0,03%) apresentaram decréscimo.