Uma confusão no Rio Vermelho, em Salvador, após a contagem dos votos das eleições presidenciais, terminou em agressão de uma estudante militante do PT. Os policiais militares acusados de agredi-la, no entanto, permanecem em serviço.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, três policiais prestaram depoimento na corregedoria e contaram que não houve “outro recurso se não o uso da força”. Os policiais contaram que foram agredidos primeiro após tentarem apartar brigas e início de tumulto entre militantes do PT e do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Janaína Barata, que foi agredida, também prestou depoimento e declarou que havia uma confusão generalizada e que, ao sair em defesa de um homem que estava sendo abordado por um PM, foi surpreendida com o cheiro de gás de pimenta e golpes de cassetete. A SSP informou que todas as versões serão investigadas pela Polícia Civil. Imagens registradas por testemunhas também vão auxiliar nas investigações.