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CONHEÇA PAULO GUEDES, ECONOMISTA DE BOLSONARO QUE TEM O PERFIL LIBERAL E PROMETE BRIGAR PELA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Redação - 29/10/2018 07:16 - Atualizado 29/10/2018

Conselheiro econômico da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro, Paulo Guedes tem perfil liberal e defende a menor participação possível do Estado na economia. O ex-professor, fundador de centro de estudo econômico, de banco e portfólios de investimentos, sempre foi um ativo promotor da abertura econômica. O economista de 69 anos é favorável à privatização de estatais, considera imprescindível uma reforma no modelo previdenciário e defende a redução de impostos e simplificação da estrutura fiscal. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro antecipou que ele será o futuro ministro da Economia.

Paulo Guedes é o homem a quem Bolsonaro espera entregar a difícil tarefa de tirar o Brasil de dois anos de recessões e outros dois de baixo crescimento. Entre seus desafios está diminuir o déficit fiscal e reverter a trajetória de crescimento da dívida pública, que passou de 58% do PIB em 2013 para 77,3% do PIB atualmente, e que, sem reformas, poderia chegar a 140% em 2030, segundo o Banco Mundial.

Nascido no Rio de Janeiro, Guedes se formou em economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e fez mestrado e doutorado na Universidade de Chicago (EUA), escola ligada ao pensamento liberal econômico. Guedes traz uma receita de seu manual de Chicago debaixo do braço: “Reduzir a dívida pública em 20% mediante privatizações, concessões” e a venda de propriedades estatais.

Sobre as estatais, Bolsonaro afirmou em entrevistas ser a favor da privatização de empresas que deem prejuízo, mas disse que o setor de geração de energia elétrica será exceção, assim como o “miolo” da Petrobras. Outra polêmica durante a campanha foi a fala em que Paulo Guedes teria sugerido a recriação da CPMF, imposto que incide sobre movimentação financeira. A recriação do imposto foi negada por Bolsonaro e, em seguida, o então candidato relatou que o próprio Guedes afirmou que ter se tratado de um “ato falho”. O economista explicou que a proposta é unificar quatro, cinco ou seis impostos e criar um imposto único federal.

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