O relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador João Pedro Gebran Neto, votou nesta quarta-feira (24) pela progressão da pena de Antonio Palocci para o regime semiaberto domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica. Gebran Neto, inicialmente, se manifestou pelo aumento da pena imposta ao ex-ministro dos governos Lula e Dilma de 12 anos e 2 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro para 18 anos.
Em seguida, votou pela redução à metade (9 anos e 10 meses), levando em conta a delação premiada de Palocci fechada com a Polícia Federal. O julgamento, no entanto, foi adiado para o dia 28 de novembro, com pedido de vista do desembargador Leandro Paulsen. Palocci está preso desde setembro de 2016, alvo da Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. O juiz Moro o condenou em uma primeira ação a 12 anos e dois meses de reclusão. O ex-ministro foi condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A defesa pede que sejam concedidos a ele os benefícios de sua delação premiada, já homologada pelo desembargador Gebran.