Os anúncios online, liberados pela primeira vez na eleição de 2018, respondem por 1,6% de gastos declarados pelos candidatos na primeira parte da campanha eleitoral. Do pouco mais de R$ 1 bilhão em despesas registradas até 8 de setembro, R$ 17 milhões foram destinados ao que é chamado de impulsionamento de conteúdo. Entre 29 mil postulantes a algum cargo, 2.109 fizeram uso desse tipo de propaganda. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O Facebook recebeu ao menos R$ 10,7 milhões, ou 60% do total pago por anúncios online. A empresa também é dona do Instagram. Segundo as informações prestadas pelos candidatos ao TSE, a maior parte desse montante (R$ 6,8 milhões) foi paga por meio da Adyen do Brasil, empresa de pagamentos utilizada pela rede social. Outros R$ 3,9 milhões foram pagos diretamente ao Facebook Brasil.
Os posts patrocinados no Facebook estão entre as estratégias dos políticos para chamar a atenção dos eleitores nas redes sociais. Nesse tipo de anúncio, o candidato paga para que o post chegue até um determinado tipo de público. Na timeline, o conteúdo aparece identificado como propaganda eleitoral.