Em julho, na Bahia, 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram quedas nas vendas, frente ao mesmo mês de 2017. Em termos de magnitude da taxa, o maior recuo ocorreu no segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria (-21,5%), porém as quedas nas vendas de Combustíveis e lubrificantes (-16,1%) e Tecidos, vestuário e calçados (-16,3%) foram, mais uma vez, as que mais contribuíram para a retração do varejo baiano como um todo.
O volume das vendas de combustíveis seguiu negativo pelo 11º mês consecutivo (as vendas caem seguidamente desde setembro de 2017). É o setor do varejo baiano com o pior desempenho, acumulando retração de 14,3% no ano de 2018. As vendas do setor de vestuário tiveram em julho seu quarto recuo consecutivo e apresentam o segundo recuo mais intenso no acumulado em 2018 (-6,6%).
Uma outra influência negativa importante nas vendas do varejo baiano em julho veio do segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que voltou a recuar (-1,8%), depois de duas altas seguidas, em maio e junho. Por outro lado, os destaques positivos no comércio da Bahia, em julho, mais uma vez, foram os segmentos de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (18,0%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,4%).
As vendas de produtos farmacêuticos e cosméticos registraram, sua décima alta consecutiva no estado e acumulam crescimento de 12,0% no ano. Já as de outros artigos de uso pessoal e doméstico seguem crescendo desde maio de 2017 – exercendo, mês a mês, uma das principais influências positivas no varejo baiano. A atividade reflete as compras em lojas de departamento e parte expressiva do varejo eletrônico (grandes sites de vendas).