O governo federal estimou na proposta orçamentária de 2019 que a dívida bruta do país deve ultrapassar 80% do PIB em 2020. O planejamento das contas públicas para o ano que vem foi enviado ao Congresso Nacional. Pelo critério utilizado pelo FMI, que inclui os títulos públicos na carteira do Banco Central, o endividamento brasileiro deverá atingir um patamar ainda mais elevado, chegando a 92,7% do PIB em 2020. Nas comparações internacionais, a dívida bruta somava 77% do PIB em julho. Entretanto, o conceito não levava em conta os ativos dos países – as reservas internacionais do Brasil estão acima de US$ 370 bilhões. No conceito líquido, que inclui as reservas cambiais, a dívida somou 52% do PIB em julho.