A confusão entre a Prefeitura de Salvador e o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) está longe de acabar. Desta vez, o Ecad acusa a gestão municipal de não cumprir o acordo feito em fevereiro, quando tiveram início as tratativas referentes as dívidas do Município do período entre 2013 e 2018.
De acordo com Márcio Fernandes, gerente-executivo do Ecad, a secretaria municipal de Cultura e Turismo não cumpriu os termos pactuados. “Acertamos que até 20 de junho era o prazo para que eles enviassem as informações para que a gente pudesse definir o valor [da dívida]. A secretaria pediu mais dez dias, ou seja, encerrou final de junho. E de lá para cá nós, não tivemos mais nenhuma resposta. Desde junho nós não conseguimos mais negociação. A prefeitura sumiu, não trata mais do assunto”, disse.
Segundo o titular da pasta de Turismo e Cultura de Salvador, Cláudio Tinoco, a acusação do Ecad não procede. “Não é verdade. Eu mantenho contato permanente com o gerente regional do Ecad. O que está se processando é um volume imenso de informações. Possa ser que o Ecad tenha, depois de anos brigando na justiça, a intenção que nós sejamos mais céleres em um procedimento que tem que ter muito trabalho”, argumentou.