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DESEMPREGO NA RMS NOS ÚLTIMOS DOZE MESES CRESCEU E CHEGOU A 25,7% DA PEA

Redação - 29/08/2018 14:00

Entre os meses de julho de 2017 e de 2018, a taxa de desemprego total na RMS elevou-se, ao passar de 24,0% para 25,7% da PEA. Esse resultado decorreu de aumentos na taxa de desemprego aberto (de 16,9% para 18,1%) e na de desemprego oculto (de 7,1% para 7,5%). O contingente de desempregados elevou-se em 50 mil pessoas. Tal comportamento deveu-se ao aumento insuficiente do nível de ocupação (geração de 17 mil postos de trabalho, ou 1,1%) para absorver o crescimento da População Economicamente Ativa − PEA (67 mil pessoas ingressaram na força de trabalho da região, ou 3,4%). A taxa de participação aumentou de 58,0% para 58,9%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou em 1,1%, ao passar de 1.483 mil para 1.500 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu da expansão do nível de ocupação no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (11,4%, ou geração de 32 mil postos de trabalho), da relativa estabilidade na Construção (0,9%, ou 1 mil) e da redução do número de ocupados na Indústria de transformação (-8,8%, ou -9 mil) e nos Serviços (-0,7%, ou -7 mil).

Segundo posição na ocupação, nos últimos 12 meses, diminuiu o emprego assalariado (-1,4%, ou menos 14 mil postos de trabalho), resultado da retração no setor privado (-3,1%, ou -26 mil), parcialmente compensada pelo aumento no setor público (9,8%, ou 13 mil). No setor privado, reduziu-se o número de assalariados com carteira assinada (-7,4%, ou -56 mil) e expandiu-se o dos sem registro em carteira (33,7%, ou 30 mil). Elevou-se o contingente do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (28,8%, ou 23 mil) e o de trabalhadores autônomos (6,9%, ou 21 mil) e decresceu o de empregados domésticos (-10,6%, ou -13 mil).

Entre junho de 2017 e de 2018, diminuiu o rendimento médio real dos ocupados (-6,9%) e o dos assalariados (-8,0%). Nesse período, houve retração na massa de rendimentos reais dos ocupados (-2,6%) e dos assalariados (-5,5%). Em ambos os casos, o resultado deveu-se ao decréscimo do rendimento médio real, uma vez que se elevou o nível de ocupação.

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