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CANDIDATO DO PODEMOS DEFENDE REFUNDAÇÃO DA REPÚBLICA 

Redação - 22/08/2018 09:26

“Por que refundar? Porque a casa caiu. Isso significa reerguer, recomeçar. Destruíram não só a administração pública, as finanças públicas, há uma desarrumação total. Isso que temos não é República. Há um candidato que está preso e a lei diz que ele é inelegível. No entanto, ele está colocado nas pesquisas de opinião pública como candidato. Isso é uma afronta à lei, então não há República. […] Quando eu falo em refundar a República, falo em construir uma nova casa, reconstruir o país sobre bases sólidas de solidariedade, de cristianismo, de humanidade, de justiça”,  afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole.

O aspirante ao Palácio do Planalto voltou a defender o fim dos privilégios. “Evidente que, para eliminar privilégios, eu tenho que acabar com os meus. Eu acabei com os meus e não é de hoje, é de sempre. Estou há 27 anos sem receber aposentadoria de ex-governador, que hoje seriam mais de R$ 10 milhões na conta bancária, uma megassena. Para combater privilégios, auxílio-moradia, salário alto de autoridades, para recomeçar, fazer reformas. Não é para fazer reforma da Previdência para colocar a mão no bolso do trabalhador, é o contrário”, frisou.

Álvaro Dias disse ainda que, se eleito, vai se relacionar com o Congresso por “por intermédio da sociedade”. “Temos 52 milhões de brasileiros debaixo da linha da pobreza. Não digo que os últimos governos foram bons, roubaram muito e fizeram pouco. Mas é possível fazer muito mais do que fizeram sem roubar, e colocando na cadeia quem rouba, esse é o nosso propósito. O Congresso é corrupto porque, do outro lado da rua, tem o grande corruptor, que é o presidente da República. Ele é quem planta a corrupção no Congresso. Eleja um presidente honesto e o Congresso vai recuperar a sua imagem, porque o Congresso dança a música que o presidente toca”, analisou.

O candidato do Podemos comentou também a proposta dele para modificar o sistema previdenciário brasileiro. “Foi estudada com muito carinho por Paulo Rabello de Castro, nosso candidato a vice. É a conta individualizada e capitalizada. Cada brasileiro que contribuir terá a sua conta própria. E nós vamos criar um fundão, composto por aditivos das empresas estatais. Esses aditivos serão devolvidos à população brasileira. Os recursos serão aplicados e gerenciados por consultores indicados pela iniciativa privada”, declarou.

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