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CANDIDATO AO SENADO PELO PSC IRMÃO LÁZARO (PSC)

Redação - 20/08/2018 07:00 - Atualizado 20/08/2018

O episódio com o deputado e candidato ao senado Jutahy, que se arrastou por meses, foi superado?

Eu acredito que o episódio esteja superado. Eu acredito que esse seja o momento de se tentar conseguir votos para que tenhamos êxito no pleito. Eu posso ajudar muito, posso somar muito na chapa do nosso futuro governador, José Ronaldo e espero a mesma postura do meu colega de chapa Jutahy. Eu acredito que as coisas estejam resolvidas e isso vai ficar muito claro nos programas de televisão. Acredito que teremos as mesmas oportunidades e isso vai ficar muito claro em relação ao apoio dado pelo prefeito ACM Neto. O mesmo empenho com o qual ACM Neto vai pedir votos para Jutahy ele vai pedir votos para mim também.

Nem se havia superado esse desgaste, surgiu outro, a crise da formação das chapinhas. Isso poderá afetar a sua campanha? [PTB, PSC, SD e PPL saíram do grupo com o DEM, PSDB e PRB]

Em relação a influenciar a minha campanha, num primeiro momento, o que eu percebi é que o Heber Santana foi alvo de algumas críticas de alguns parlamentares, críticas que eu não entendi muito bem, por que nós tivemos a convenção na sexta-feira pela manhã, num momento muito bom, um momento ímpar na minha vida e à noite do mesmo dia o PHS, o PPS e o PSL anunciaram que estavam indo para a chapa do candidato João Henrique [PRTB]. Esse foi um primeiro movimento que desconstruiu o ‘chapaõ’ da nossa base. Logo em seguida, houve um movimento do PSC, junto com Benito Gama e Luciano Araújo e resolveram formar um novo grupo dentre da chapa de José Ronaldo. Para mim, a atitude dos primeiros partidos que romperam foi muito mais grave pois eles saíram do grupo. A formação da chapinha do segundo grupo não significou um rompimento com o governador José Ronaldo, algo que eu, particularmente, jamais faria. Aliás, a única coisa que poderia impedir que eu fosse candidato nessa eleição seria se o então candidato a governador José Ronaldo fosse candidato ao senado. Nós moramos na mesma cidade e eu não teria nenhuma disposição de estar competindo com ele pela nossa amizade, pelo carinho que eu tenho com ele, pela consideração e pela capacidade que ele tem, claro. Num primeiro momento houve esse ‘chateamento’ de alguns parceiros da chapa, mas tudo isso já foi resolvido, os apoios mais importantes já foram restaurados, já conversei com os deputados estaduais e alguns federias e acredito que eles manterão o apoio. Eu tenho chances de vencer essa eleição, com a ajuda de Deus e dos amigos.

Outro desafio para a oposição é o fato de que o candidato José Ronaldo é pouco conhecido em Salvador, o maior colégio eleitoral do estado. Como lidar com essa questão?

Em relação a José Ronaldo, ele já viajou quase duas centenas de cidades e em Salvador já existe um trabalho muito bom sendo feito com o nome dele e, com certeza, até o dia 7 de outubro, a Bahia vai saber que é José Ronaldo, Salvador vai saber quem é José Ronaldo. Em relação ao nome ser conhecido, este não é necessariamente um diferencial. Eu nunca ouvi falar em Rui Costa. Eu apenas ouvi falar nele na época da eleição e ele acabou sendo eleito. Eu acredito que a mesma coisa vá acontecer com José Ronaldo. Quando o povo souber quem é José Ronaldo, com certeza, vai votar nele.

Como o senhor tem recebido as pesquisas de intenção de voto ao senado?

Em relação às intenções de votos para Wagner, ou para Jutahy, ou para Ângelo Coronel, eu não tenho acesso a nenhuma pesquisa. Mas uma coisa eu sei: eu estou trabalhando com a expectativa de nós conseguirmos as duas vagas ao senado e com a expectativa de José Ronaldo vencer a eleição para governador.

Essa semana, o senhor se manifestou contra o aborto [no contexto das audiências públicas promovidas pelo Superior Tribunal Federal (STF) para discutir a questão].

Eu sou contra o aborto. Sou a favor da vida. Eu acho que, como nós nascemos, nós temos que permitir também que as pessoas nasçam. A pobreza não é desculpa, por que venho de uma família muito pobre, venho de uma família que cozinhava o mamão verde no lugar do chuchu. Às vezes a gente comia a farofa de água e hoje nós crescemos, somos homens de bem e mulheres de bem. Deve ser dada à pessoa a chance de nascer. A gente não deve criar previsões sobre a vida de um bebê que está no ventre. Agora, se a pessoa está numa fase da vida em que não quer ter filhos, que a pessoa pratique o sexo com responsabilidade.

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