Este ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estimulou limite de gastos para as campanhas eleitorais rumo à disputa em outubro próximo. Acontece que, com o limite, o governador da Bahia, Rui Costa, que disputa sua reeleição este ano, estima que seus recursos financeiros para este fim será 75% menor do que o que ele pôde contar em 2014, quando teve receita de R$ 32.196.722,63, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.
“[Acredito] que terei ¼ dos recursos de 2014. Se chegar a isso, se não for um 1/5. [A eleição] não é mais difícil por isso. É uma campanha singular e nova. Primeiro, pelo tempo. São sete semanas apenas contadas a partir desta próxima que virá. É uma campanha muito curta e nós vamos inovar em vários aspectos”, ressaltou, em entrevista à imprensa, durante a entrega do programa de governo e registro da candidatura no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, no CAB, em Salvador.
Segundo o TSE, a Bahia terá o limite de gastos de R$ 14 milhões para as campanhas. Já para o cargo de presidente da República o teto será de R$ 70 milhões para o primeiro turno, valor que pode ser acrescido em R$ 35 milhões caso haja segundo turno.
O limite fixado às campanhas para deputado federal ficou em R$ 2,5 milhões. Para os cargos de deputados estadual ou distrital, o teto ficou fixado em R$ 1 milhão. No caso das campanhas para governadores e senadores, o limite de gastos variam de acordo com o eleitorado de cada unidade da Federação.
São Paulo, por exemplo, é a unidade federativa com maior teto de gastos para a campanha a governador (R$ 21 milhões, no primeiro turno e outros R$ 10,5 milhões em caso de segundo turno), seguido do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e da Bahia (14 milhões mais R$ 7 milhões em caso de segundo turno); Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (R$9,1 milhões mais R$ 4,55 milhões para o segundo turno).