Uma das obras econômicas mais importantes da Bahia está praticamente parada devido a uma questão politica. A Ferrovia Oeste-Leste, que hoje é uma obra da união, não está andando em ritmo acelerado. Em entrevista a imprensa ontem durante o debate de ideias organizado pelas federações da Bahia, o governador Rui Costa foi questionado sobre o tema e explicou que já havia solicitado ao governo federal assumir a obra para passar para iniciativa privada.
“A FIOL não existe sem o Porto Sul e o Porto Sul não existe sem a FIOL. Nós pedido as governo Federal passar a obra para o estado e nós trabalharmos com uma licitação, mas esse processo não andou. Nós entendemos que uma obra desse porte requer um processo burocrático grande, por isso é preciso ter paciência. São R$ sete bilhões de reais investidos então estamos trabalhando na questão”.
Ontem o Diário Oficial da União (DOU) publicou, a aprovação dos Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) referentes ao processo de concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), do trecho de Ilhéus até Caetité. Os estudos foram contratados, através de uma licitação pública, pelo Governo do Estado da Bahia com o propósito de dar celeridade ao processo de implantação do equipamento, com a retomada das obras.
Com o relatório de aprovação emitido pela Secretaria Nacional de Transportes Terrestre e Aquaviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, fica estabelecido que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já está autorizada a abrir o processo de licitação de concessão da Ferrovia. O trecho de Ilhéus até Caetité já está mais de 70% concluído. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 3.3 bilhões em toda a extensão da Ferrovia, no território da Bahia.