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WORKSHOP DISCUTE AÇÕES DE ATENÇÃO À MULHER NOS 12 ANOS DA LEI MARIA DA PENHA

Redação - 07/08/2018 15:10

A Operação Ronda Maria da Penha promove, nesta terça-feira (7), dia em que a Lei Maria da Penha completa 12 anos que foi sancionada, o Workshop de Nivelamento de Ações no Enfrentamento ao Fenômeno da Violência Doméstica Contra a Mulher, que segue até as 18h no auditório do Centro de Operações e Inteligência (COI), da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em Salvador. Uma mesa de abertura reuniu o comando de policiamento especializado da Polícia Militar da Bahia (PMBA), autoridades, entre outros agentes que atuam no combate à causa. Palestras sobre a importância do trabalho em rede, dinâmica de acolhimento e oficinas completam a programação.

“Para atuarmos no enfrentamento deste tipo de violência, precisamos estar sempre atualizados e alinhados para que todas as mulheres, em qualquer parte do nosso estado, recebam atendimento com o mesmo profissionalismo e a mesma técnica. Hoje, esta atividade tem este objetivo, de alinhar as ações de todas as Rondas Maria da Penha com a Rede de Atenção à Mulher em Situação de Violência, para que ofereçamos a todas a mulheres a proteção que elas precisam”, afirmou a comandante estadual da Ronda Maria da Penha, major Denice Santiago.

Comandantes da operação no interior vieram à capital para trocar experiências. No comando da recém instalada Ronda Maria da Penha de Lauro de Freitas, a tenente Letícia Mercês falou sobre o início dos trabalhos na cidade. “Estamos iniciando o processo de verificação das mulheres que possuem a medida protetiva para poder fazer o acompanhamento. Já começamos a atender cerca de 20 mulheres durante esses 20 dias de atuação”, contou.

Em Juazeiro, o serviço funciona há quase três anos. “Mais de 600 medidas protetivas já chegaram até nós. Já fizemos quase 400 atendimentos e hoje estamos com 88 mulheres em atendimento.  Muitas das que foram atendidas, solicitaram o encerramento, alegando que já se sentem seguras e vivem tranquilas. No entanto, a maioria escolhe manter a medida protetiva, que é um direito que lhe cabe, mas não necessita mais de acompanhamento”, explicou a tenente Dálete Brandão.

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