O governo da Venezuela informou que seis supostos envolvidos no atentado contra o presidente Nicolás Maduro foram detidos. Pelos relatos, o ataque ocorreu no sábado (4) durante uma comemoração com militares em Caracas, que deixou sete feridos, dos quais três em estado grave.
O ministro do Interior, Néstor Reverol, anunciou as prisões na emissora oficial de televisão. Ele classificou o ato como terrorismo e de elevada frustração. “Temos até agora seis terroristas e assassinos detidos, vários veículos apreendidos, e foram feitas várias buscas e apreensões em hotéis da capital do nosso país, onde houve coleta de importantíssimas evidências”, disse.
Segundo relatos, Maduro participava dos 81 anos da Guarda Nacional Bolivariana quando foi vítima de um atentado com drones que levavam explosivos. Ele saiu ileso. No momento do ataque, o político discursava em cadeia nacional de rádio e televisão para defender as últimas medidas econômicas do governo, que são criticadas pela oposição.
A transmissão oficial mostrou militares que estavam perfilados para um desfile saindo do local correndo de maneira desordenada, e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, retirado às pressas.