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NETO DIZ QUE IDEIA DE UMA VICE MULHER E DE FORA DA POLÍTICA TERIA SIDO SUA

Redação - 06/08/2018 19:55

O prefeito de Salvador, ACM Neto e presidente nacional do DEM, afirmou, em entrevista na tarde de hoje (6), que a ideia de escalar Mônica Bahia, militante do Movimento Brasil Livre (MBL), como candidata a vice-governadora, na chapa de Zé Ronaldo (DEM) teria sido sua.

“Foi por opção. Eu quis trazer uma mulher, jovem, de Salvador, que pudesse dialogar com esse ambiente fora da política, que fosse defensora da saúde, que é prioridade hoje da Bahia. Eu defendi muito que nós inovássemos nesse caso”, afirmou à Rádio Itapoan, ao contextualizar a escolha de Mônica, que, inclusive, é médica.

A saúde deverá ser um dos principais temas no debate eleitoral, sobretudo quanto á questão da regulação, expediente para a marcação de consultas e exames que tenderia a prejudicar a população, por supostamente submeter os pacientes a maior tempo de espera, conforme críticas apontadas por Zé Ronaldo (DEM), candidato ao governo do estado pela oposição.

Mônica é tida como uma surpresa no cenário político baiano. Neto ainda minimizou o número de recusas para chegar a alguém que aceitasse compor chapa com Ronaldo na condição de vice. Teriam sido sete “nãos”. Dentre as pessoas que declinaram está a cantora Carla Visi, ex-Cheiro de Amor, que agradeceu, mas não embarcou na corrida do Palácio de Ondina pela oposição, por que iria fazer uma pós no exterior. “Eu tinha uma dezena de candidatos para colocar. Mas Zé Ronaldo fez certo de fazer essa opção, que foi uma surpresa”, disse.

“Os nomes que desejávamos tinham que abrir mão de um projeto político. A gente não podia colocar uma faca no pescoço das pessoas. Elas precisavam decidir. E ela [Mônica Bahia] chegou a conclusão de que poderia abrir mão de ser candidata a deputada estadual”.

Neto ainda teceu considerações sobre o fato de Zé Ronaldo ser pouco conhecido em Salvador, o maior colégio eleitoral do estado, algo que repercute nas pesquisas de intenção de voto, com o ex-prefeito de Feira ainda patinando em torno de um dígito, uma média de 9%.

Neto, porém, diz que o cenário deve mudar, após o início da propaganda eleitoral na TV. “Não espero nada de pesquisa antes de 20 dias de programa de televisão. O que vai dar amplitude, que ele será conhecido, é o programa de TV, rádio e programa político. Estamos muito tranquilos. Não vamos ficar presos a pesquisas. Vale lembrar que em 2014, Paulo Souto começou com um resultado como o de Rui Costa hoje e virou”.

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